UMA ILHA PARADISÍACA CONSTRUÍDA EM UM DEPÓSITO DE LIXO

A 30 minutos de balsa de Oslo está a ilha de Langøyene. Originalmente, ela consistia em duas ilhas independentes, Langøy do Norte e Langøy do Sul. De 1908 a 1948, o estreito entre as duas ilhas foi usado como aterro sanitário, antes de ser coberto com solo superficial e transformado em uma área verde e gramada para esportes e outras atividades. Com o passar dos anos, Langøyene se tornou um destino popular, oferecendo vários pontos de banho excelentes e sendo uma das poucas ilhas onde o acampamento selvagem é permitido. No entanto, em 2013, os resíduos puderam ser vistos mais uma vez e foi constatado que produtos químicos nocivos estavam sendo despejados no interior do Fiorde de Oslo.

Em um movimento para reabilitar o antigo aterro sanitário, o município de Oslo decidiu cobrir a área com uma barreira de argila e uma nova camada de solo limpo, areia e cascalho equivalente a 600.000 toneladas. A partir de 2021, o solo superficial, a areia e o cascalho foram espalhados pela grande área gramada e por vários metros no mar circundante. O trabalho foi realizado por uma das maiores empresas de construção da Escandinávia, a Veidekke, que contratou a SF Marina para entregar um novo pontão de concreto para desembarque de balsas e um atenuador de ondas flutuante em forma de L com 100 metros de comprimento e 4 metros de largura para proteger a praia rejuvenescida. O quebra-mar funciona como uma plataforma de natação flutuante, completa com escadas para as docas e uma torre de mergulho. A nova plataforma de desembarque acomoda uma balsa totalmente elétrica - operada pela Ruter, a autoridade de transporte público local para toda a cidade de Oslo - que pode transportar até 350 passageiros. Após dois anos de trabalho, o Langøyene foi reaberto ao público em maio de 2022.